Nasci Enéas Lara. No papel, também Pereira e Araújo. Tenho mais que seis décadas de existência.
Não nasci para ser ave de quintal. Sou passarinho sem ninho ou gaiola e sigo para alimentar pios de fome ou dores que ecoam no ar.
O mesmo vento que sopra as folhas é o que conduz os pios que me chamam. E lá vou eu em gratidão.
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